Contexto
O atual modelo de desenvolvimento baseado no consumo intensivo de energia fóssil, combinado com as dinâmicas territoriais que tendem a concentrar a população nas áreas urbanas, coloca fortes desafios energéticos ao desenvolvimento das cidades do futuro.
Até 2050, prevê-se que 68% da população mundial viva em cidades – face aos atuais 55%, fazendo com que a descarbonização das cidades emerja como instrumental no combate às alterações climáticas.
O processo de descarbonização assenta na retirada faseada de combustíveis fósseis e na progressiva integração de fontes renováveis endógenas. Esta transição no setor eletroprodutor só é possível através da diversificação e complementaridade tecnológica associada à produção de renováveis, designadamente pela afirmação da produção solar centralizada e descentralizada nos ganhos de eficiência da produção eólica off-shore.